Os Caracídeos na sua maioria vivem principalmente na América Central e América do Sul, são famosos pelas suas cores brilhantes e iridescências exuberantes, também a um número reduzido de espécies, que é identifica sendo da África Central. A primeira vista são semelhantes aos Ciprinídeos, distinguem-se no entanto pela presença de uma barbatana adiposa entre a dorsal e a caudal, a qual ainda não é conhecida a sua utilidade, o que permite distinguir estes peixes entre outras espécies da família dos Caracídeos. Mas apesar da sua beleza, possuem dentes aguçados numa, ou nas duas maxilares.
O aquário não deve ter muita luz intensa e a água, na maioria dos casos, deve ser pouco mineralizada e ligeiramente ácida, sobretudo para a reprodução, embora a maior parte das espécies se adapte muito bem à água da rede doméstica. Eles nadam em todos os níveis do aquário. Na sua maioria são omnívoros, à excepção de algumas poucas espécies “vegetarianas”, os Caracídeos são peixes excelentes para aquário, especialmente se forem colocados em cardumes num aquário com muitas plantas que possam servir de receptáculo para os ovos que são dispersados.
Para a sua reprodução é conveniente utilizar um aquário a parte, com o fundo guarnecido de plantas com folhas finas ou um substituto artificial. Geralmente não há grandes diferenças aparentes entre os sexos, a não ser um pequeno gancho na nadadeira anal, o que distingue os machos de algumas espécies. Quando a postura é iniciada, os ovos são largados a meia água e logo fecundados, os ovos que geralmente são adesivos ou semi-adesivos aderem as folhas das plantas. Os pais não dediquem qualquer atenção em especial a não ser comê-los, os progenitores devem ser retirados após ter efectuado a postura, a incubação dos ovos convém ser feita na penumbra ou mesmo em escuridão total, visto na sua maioria serem sensíveis a luz intensa.